Manifestantes foram às ruas neste sábado (29) em várias cidades do país para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Pessoas ligadas a partidos de oposição, movimentos sociais e de estudantes saíram em passeata em defesa do pagamento de R$ 600 de auxílio emergencial, verbas para universidades públicas e ampliação da vacinação contra a covid-19. Também houve protestos contra a privatização de estatais e a reforma administrativa.
Pela manhã, em Brasília, a concentração foi em frente ao Museu da República e seguiu para a Esplanada dos Ministérios.
Em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes gritaram palavras de ordem e exibiram faixas e cartazes. A Polícia Militar não divulgou o número de participantes do ato.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, manifestantes se reuniram em frente ao monumento de Zumbi dos Palmares, no centro da cidade, a partir das 10h.
Organizações sociais, movimentos estudantis, centrais sindicais e partidos de oposição ocuparam três das quatro pistas da Avenida Presidente Vargas e caminharam pela via em direção à Candelária.
Depois seguiram por outras vias do centro.
São Paulo
Os manifestantes se concentram na Avenida Paulista desde as 16h. O trânsito foi bloqueado nas proximidades do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
No local, organizadores fazem distribuição de máscaras e pedem respeito ao distanciamento social.
Fonte: André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília Fotos: rede social
Nota da CUT nas redes sociais
A CUT divulgou nota sobre a manifestação de sábado, que “deve ser organizada com todas as medidas da prevenção e cuidados sanitários possíveis, de forma que não provoquem aglomerações e exponham nossos militantes e trabalhadores e trabalhadoras das nossas entidades ao risco de contrair Covid-19“.
“Entendemos que a indignação e o repúdio a todos os atos desse governo genocida devem ser cada vez mais potencializados para sensibilizar a população da impossibilidade de continuidade desse governo,
mas também temos a responsabilidade de não negar o momento difícil e trágico que a pandemia está causando nos lares de milhões de trabalhadores e trabalhadoras”, diz ainda a central.
A nota é assinada pelo presidente da entidade, Sérgio Nobre.
“Defendemos desde o primeiro momento as medidas recomendadas pelos cientistas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate ao novo coronavírus e também as políticas econômicas e sociais necessárias para a proteção da população”, acrescenta.