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AGU cobra R$ 76 milhões de desmatadores em cinco biomas onde passaram a ´´boiada`` no governo passado

AGU cobra R$ 76 milhões de desmatadores em cinco biomas onde passaram a ´´boiada`` no governo passado

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Rio Branco-Acre 01/10/2024 Polícia Federal no Acre, deflagrou operação para combater os crimes de desmatamento, impedimento de regeneração e provocação de incêndio em uma área de aproximadamente 950 hectares, situada em gleba pública federal. Foto: Polícia Federal/Divulgação

Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre.ES 

Durante o governo de Jair Bolsonaro, houve diversas controvérsias relacionadas à política ambiental no Brasil.

A administração foi criticada por reduzir a proteção das florestas, especialmente na Amazônia, e por facilitar a exploração econômica em áreas ambientais sensíveis. 

Medidas como a diminuição do orçamento para órgãos de proteção ambiental, a redução das áreas protegidas e a flexibilização de regras de licenciamento ambiental foram apontadas como fatores que contribuíram para o aumento do desmatamento e da degradação ambiental.

Além disso, houve um aumento na exploração de recursos naturais, o que gerou preocupações sobre o impacto a longo prazo sobre a biodiversidade e a mudança climática.

Essas ações provocaram protestos tanto no Brasil quanto no exterior, refletindo uma crescente preocupação com a preservação do meio ambiente e os direitos das comunidades indígenas e tradicionais que dependem da natureza para sua sobrevivência.

O debate sobre a relação entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental continua a ser um tema central nas discussões políticas e sociais do país.

Nesta quinta-feira(6)

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta(06)ter ingressado com 12 ações civis públicas para cobrar R$ 76 milhões de infratores que promoveram a destruição de 6,8 mil hectares em 11 estados, nos biomas Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Cerrado.

O valor é cobrado de 23 réus e corresponde ao montante estimado para recuperação das áreas degradadas e indenização por dano moral, bem como pelo enriquecimento ilícito relativo ao dano ambiental.

As ações foram elaboradas a partir de autos de infrações e laudos produzidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segundo informou a AGU.

A iniciativa parte do grupo batizado AGU Recupera, criado dentro do órgão exclusivamente para buscar a reparação e a responsabilização civil de infratores ambientais.

 

Da redação   Foto:© Polícia Federal/divulgação

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