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Endenda o que é o melanoma: ``o câncer que matou minha esposa em 2006´´

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Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre.es  

Falar sobre a perda de um ente querido para o câncer é difícil, mas como minha profissão é informar é importante compartilhar essas experiências, especialmente diante do aumento global de casos de câncer.

Minha história pode ajudar a conscientizar outras pessoas sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio emocional durante a jornada de tratamento.

O melanoma é um tipo de câncer de pele agressivo, mas, felizmente, houve avanços significativos no diagnóstico e tratamento desde 2006.

Abaixo, explico os sinais e sintomas para ficar atento e as mudanças no tratamento até 2025.

O melanoma pode se manifestar como uma pinta ou lesão na pele.

A regra ABCDE ajuda a identificar sinais suspeitos:

Uma metade da pinta é diferente da outra.
As bordas são mal definidas ou dentadas.
A pinta tem várias cores (preto, marrom, vermelho, branco ou azul).
Geralmente maior que 6 mm (mas pode ser menor).
 Mudanças no tamanho, forma, cor ou sintomas (coceira, sangramento).

Outros sinais incluem:
- Feridas que não cicatrizam.
- Novas pintas ou manchas na pele.
- Pintas que coçam, doem ou sangram.

Se notar qualquer um desses sinais, procure um dermatologista imediatamente.

Mudanças no Tratamento do Melanoma (2006–2025)

Desde 2006, houve avanços revolucionários no tratamento do melanoma, especialmente para casos avançados.

Aqui estão as principais mudanças:

A imunoterapia tornou-se um dos pilares do tratamento.

Drogas como inibidores de checkpoint imunológico(ex.: pembrolizumab, nivolumab, ipilimumab) ajudam o sistema imunológico a reconhecer e destruir células cancerígenas.
 

Esses tratamentos aumentaram significativamente a sobrevida de pacientes com melanoma metastático, com alguns casos de remissão duradoura.

Para melanomas com mutações genéticas específicas (ex.: mutação BRAF), drogas como vemurafenib, dabrafenib etrametinib são usadas para bloquear vias moleculares que promovem o crescimento do câncer.
 

Essas terapias são altamente eficazes em controlar a doença, especialmente em estágios avançados.


Técnicas cirúrgicas se tornaram mais precisas, e a biópsia de linfonodo sentinela é rotineira para avaliar a disseminação do câncer.

 A cirurgia robótica e a microcirurgia têm melhorado a precisão e reduzido complicações.

Combinações de imunoterapia e terapia alvo têm mostrado resultados ainda melhores do que tratamentos isolados.
 

Essas combinações aumentam as taxas de resposta e reduzem o risco de recorrência.

Vacinas Terapêuticas e Pesquisas em Andamento são vacinas personalizadas, baseadas no perfil genético do tumor, estão em desenvolvimento e mostram promessa para o futuro.
 

Ensaios clínicos com terapias celulares (ex.: CAR-T) e novos medicamentos estão em andamento.

Campanhas de conscientização sobre proteção solar e o uso de tecnologias como dermatoscopia digital têm melhorado a detecção precoce.
 

Inteligência artificial (IA) está sendo usada para analisar imagens de lesões de pele e identificar melanomas com maior precisão.

Cuidados

 Use protetor solar, evite exposição excessiva e use roupas protetoras.
Monitore sua pele, faça autoexames regularmente e consulte um dermatologista anualmente.

 

Fique atento a mudanças qualquer nova pinta ou alteração em uma pinta existente deve ser avaliada por um profissional.

O tratamento do melanoma evoluiu drasticamente desde 2006, com opções como imunoterapia e terapia alvo oferecendo esperança para pacientes, mesmo em estágios avançados.

No entanto, o diagnóstico precoce continua sendo a chave para o sucesso do tratamento.

Fique atento aos sinais e sintomas e consulte um médico se notar qualquer alteração na pele.

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