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Diferente de Bolsonaro: Trump elogia segurança do sistema eleitoral do Brasil e muda regras no sistema dos EUA na prevenção de fraudes eleitorais

Diferente de Bolsonaro: Trump elogia segurança do sistema eleitoral do Brasil e muda regras no sistema dos EUA na prevenção de fraudes eleitorais

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto que modifica o sistema eleitoral dos EUA com foco na prevenção de fraudes eleitorais.

O texto menciona o Brasil como exemplo positivo na aplicação de sistemas de segurança nas eleições, especificamente o uso da biometria. 

“Os Estados Unidos agora falham em aplicar proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento.

A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para a cidadania”, diz o documento.

Segundo o governo Trump, a ordem executiva visa fortalecer a verificação da cidadania dos eleitores, proibindo cidadãos estrangeiros de “interferirem nas eleições”.

O decreto permite que os departamentos de Segurança Interna, de Estado e a Administração da Segurança Social forneçam acesso a bancos de dados federais aos estados para checar a cidadania dos eleitores. 

Trump mencionou a necessidade de confirmação da cidadania, através de passaporte americano, documento de identidade válido ou identificação militar.

O decreto permite que os departamentos de Segurança Interna, de Estado e a Administração da Segurança Social forneçam acesso a bancos de dados federais aos estados para checar a cidadania dos eleitores.

Trump mencionou a necessidade de confirmação da cidadania, através de passaporte americano, documento de identidade válido ou identificação militar.

NO BRASIL:

Jair Bolsonaro expressava frequentemente preocupações sobre o sistema eleitoral brasileiro durante seu mandato.

Ele questionava a segurança e a transparência das urnas eletrônicas, sugerindo que havia vulnerabilidades que poderiam ser exploradas.

Essas declarações desencadearam um intenso debate no país, com muitos de seus apoiadores compartilhando essas preocupações, enquanto críticos argumentavam que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais seguros e auditáveis do mundo.

Essas alegações culminaram em protestos e mobilizações por parte de seus seguidores, especialmente durante o período eleitoral de 2022.

O tema da segurança eleitoral se tornou um ponto central nas discussões políticas no Brasil, refletindo divisões profundas na sociedade sobre a confiança nas instituições democráticas. 

Sistema eleitoral brasileiro 

O sistema de biometria nas eleições do Brasil foi implementado para garantir maior segurança e agilidade no processo eleitoral, além de evitar fraudes.

Eleitores se cadastram nas zonas eleitorais para coletar dados biométricos (impressões digitais, fotografia e assinatura).  

Durante a votação, as urnas com sistema biométrico verificam a identidade do eleitor através das impressões digitais.

Se as impressões digitais coincidirem, a urna confirma a identidade e permite a votação.

Caso contrário, o sistema impede que o eleitor vote. 

A biometria começou a ser implantada em 2008, e hoje atinge mais de 85% do eleitorado brasileiro.

O avanço da tecnologia pode ser acompanhado em um painel online atualizado periodicamente pela justiça eleitoral. 

Da redação com informações da Reuters/Agência Brasil   Foto: Arquivo 

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