A cautela de Trump em receber Eduardo Bolsonaro pode ser uma estratégia: O Brasil tem suas leis, uma constituição e democracia forte, e a Amazônia
Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensa livre.ES
As decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra empresas de Elon Musk (como o caso das fake news no X/Twitter) e, posteriormente, contra empresas ligadas a Trump demonstraram que o Brasil não hesita em aplicar multas e regulamentações, mesmo a gigantes globais.
O afastamento estratégico de Trump em relação a Bolsonaro pode ser interpretado como uma tentativa de evitar associações que possam prejudicar sua imagem, especialmente em um contexto onde a polarização política é intensa.
Eduardo Bolsonaro, ao tentar estreitar laços com figuras influentes nos EUA, como Trump e Musk, pode estar buscando apoio e legitimidade, mas isso também pode ser visto como uma forma de desgastar a imagem de seu próprio grupo político, especialmente se essa aproximação não for bem recebida.
A cautela de Trump em receber Eduardo pode ser uma estratégia para não se comprometer com um grupo político que enfrenta críticas e controvérsias.
Essa situação exemplifica como as alianças políticas são frequentemente moldadas por percepções de risco e benefício, e como líderes procuram se posicionar de maneira a preservar sua influência e imagem no cenário internacional.
Isso pode ter levado a uma postura mais cautelosa e até respeitosa por parte de Trump, que valoriza a força institucional.
Inicialmente, Trump criticou o sistema eleitoral brasileiro (assim como fez nos EUA), mas depois passou a elogiar e adotar o modelo do país.
Essa mudança pode refletir tanto o reconhecimento da estabilidade democrática brasileira (apesar de polarizações) quanto o interesse em manter boas relações com um país que detém recursos estratégicos.
A Amazônia é um dos maiores ativos geopolíticos do Brasil, não só pela biodiversidade, mas também por suas vastas reservas de minerais essenciais (como nióbio, lítio e terras raras), críticos para indústrias de tecnologia e defesa.
Países e corporações globais cobiçam esses recursos, o que aumenta a importância do Brasil no cenário internacional.
O Brasil, apesar de desafios internos, tem instituições que resistem a pressões externas, como o STF e a defesa da Constituição.
Isso sinaliza aos líderes globais que o país não é facilmente influenciável, mesmo sob ameaças ou críticas.
Empresas estrangeiras, incluindo as de Trump e Musk, podem ver o Brasil como um mercado lucrativo, mas também arriscado devido a regulamentações rígidas.
A adaptação deles às leis brasileiras mostra que o país tem poder de barganha.
O "respeito" de Trump pode ser uma combinação de realpolitik e pragmatismo.
O Brasil, com sua Amazônia, recursos minerais e instituições fortes, é um ator que não pode ser ignorado – e críticas iniciais podem ceder lugar a elogios quando interesses estratégicos entram em jogo.
O mundo, de fato, está de olho na Amazônia, e o Brasil precisa equilibrar proteção soberana com parcerias globais.

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