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Depois dos elogios de Tarcísio de Freitas a PH: "quem mora em casa grande já está se preparando para uma kitnet"

Depois dos elogios de Tarcísio de Freitas a PH: "quem mora em casa grande já está se preparando para uma kitnet"

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Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre.ES desde 1993

Os elogios do governador Tarcísio de Freitas (SP) sobre Paulo Hartung como seu conselheiro, somada à movimentação de adversários revela um jogo político complexo em preparação para 2026.

A aproximação com Hartung, figura histórica no Espírito Santo, sugere uma tentativa de Tarcísio (Republicanos) de ampliar influência em um estado tradicionalmente disputado por PT, PSB e centro-direita.  

Hartung traz experiência em gestão e conexões, útil para Tarcísio projetar força além de São Paulo, especialmente se mirar uma candidatura nacional no futuro.  


Por isso "quem mora em casa grande já está se preparando para uma kitnet"reflete o temor de grupos políticos tradicionais de perder espaço.

Nessa corrida houve uma explosão de cargos comissionados que dominam estruturas públicas e podem estar blindando e criando redes de lealdade via cargos para garantir influência mesmo em um cenário eleitoral desfavorável em 2026.  
 

A saturação de comissionados não é apenas sobre salários, mas sobre controle de máquinas públicas (estaduais e municipais), essenciais para campanhas eleitorais (apoio logístico, articulação de votos).  

O perigo dessa corrida são comissionados sem perfil técnico que prejudicam a eficiência do serviço público.
 

Tarcísio, alinhado ao bolsonarismo mas com discurso técnico, pode estar construindo uma base para disputar algo além do governo de SP.

Seus adversários, por outro lado, buscam frear esse avanço ocupando territórios institucionais.  

Se a população associar esses movimentos a esquemas de poder (e não a melhorias concretas), o desgaste pode ser aproveitado por outsiders ou candidatos anticorrupção em 2026.  

Tarcísio pode usar a parceria com Hartung para se vender como um gestor suprapartidário, enquanto adversários acusarão o governo de fisiologismo.  

Ministérios Público e Tribunal de Contas podem questionar a legalidade de nomeações em massa, especialmente se houver indícios de nepotismo ou irregularidades.  

 

 

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