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Pesquisa que mostra Lula vencendo todos da direita, frusta Eduardo Bolsonaro nos EUA e aproxima Trump de Lula, serviços de inteligência está em alerta

Pesquisa que mostra Lula vencendo todos da direita, frusta Eduardo Bolsonaro nos EUA e aproxima Trump de Lula, serviços de inteligência está em alerta

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Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre.ES desde 1993

A última pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de abril de 2025, que nostra o presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto em todos os cenários testados contra candidatos da direita, incluindo Jair Bolsonaro (PL), mesmo que este recuperasse seus direitos políticos.

Essa situação expõe a fragmentação da direita e gera incertezas estratégicas, enquanto movimentos de figuras como Eduardo Bolsonaro nos EUA são monitorados. 

Serviços de inteligência monitoram tanto ações internas (como discursos inflamados nas redes) quanto externas, incluindo articulações de Eduardo para influenciar a base bolsonarista.  

3. Movimentos de Eduardo Bolsonaro e monitoramento
- Autoexílio nos EUA:  
  Eduardo Bolsonaro anunciou residência temporária nos Estados Unidos, onde mantém contatos com grupos conservadores.

Nas pesquisas, ele registra apenas 11% contra Lula, empatando com Ciro Gomes.  
 

- Possíveis reações:  
  A ausência de um líder claro na direita e a polarização elevada (42% de rejeição a Lula e 44% a Bolsonaro) ampliam riscos de instabilidade.

Pontos e implicações:

 Cenários eleitorais e liderança de Lula
- Lula vs. Bolsonaro:  
  Lula tem 36% das intenções de voto, contra 30% de Bolsonaro, com margem de erro de 2 pontos.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro, com *12%*, seguido por Pablo Marçal (PRTB, 7%) e Eduardo Leite (PSDB, 5%).  
 

- Sem Bolsonaro na disputa:  
 

Lula mantém 35%, enquanto Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) surge como principal nome da direita, com 15%, empatado tecnicamente com Ciro Gomes (11%) e Pablo Marçal (11%).  
 

- Contra Michelle Bolsonaro:  
  Lula venceria com *35%, contra 15% da ex-primeira-dama.  

 

2. Fragmentação da direita e falta de unidade 
- Inelegibilidade de Bolsonaro:  
 

Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita busca alternativas, mas nomes como Tarcísio, Michelle, Eduardo Bolsonaro, Ratinho Junior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) dividem o eleitorado, oscilando entre 3% e 15% nas simulações.  
 

- Dificuldades estratégicas:  
 

Aliados do PL especulam apoio a familiares de Bolsonaro, como Eduardo ou Michelle, mas ambos têm rejeição alta (26% e 27%, respectivamente) e desempenho modesto nas pesquisas.

Tarcísio, apesar de menor rejeição (13%), nega publicamente interesse na presidência, a menos que Bolsonaro o convoque .  

4. Contexto político e desafios 
 

- Queda de popularidade de Lula:  
 

Apesar da liderança eleitoral, a aprovação do governo Lula caiu para 29% (contra 38% de reprovação), refletindo crises econômicas e desgaste com medidas polêmicas, como a fiscalização do Pix .  
 

- Indecisão eleitoral:  
 

  52% dos eleitores não sabem em quem votariam em uma pesquisa espontânea, indicando volatilidade.

Lula é citado por 20%, e Bolsonaro, por 14%, mesmo inelegível .  

 

5. Implicações internacionais* 
 

- Tensões comerciais:  
 
Enquanto Lula defende multilateralismo, o governo brasileiro reagiu a tarifas impostas pelos EUA, ameaçando medidas de reciprocidade.

Essa disputa pode influenciar a percepção internacional sobre a estabilidade política do Brasil.  
- COP30 e BRICS:  
 

Lula busca capitalizar eventos globais, como a COP30 na Amazônia, para fortalecer sua imagem, mas enfrenta críticas sobre a capacidade de conciliar desenvolvimento e preservação ambiental .  


A pesquisa Datafolha reforça a hegemonia eleitoral de Lula, mas expõe uma direita desorganizada e dependente de figuras sem apelo nacional consolidado.

A inelegibilidade de Bolsonaro e os movimentos de Eduardo nos EUA alimentam incertezas, enquanto a alta rejeição a ambos os polos mantém o cenário propício a crises.

O monitoramento de inteligência, embora não detalhado por nossas fontes, é justificável diante da polarização e dos riscos de radicalização.

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