Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre desde 1993

 Artigo de opinião 

Se o prefeito Rodrigo Borges anunciar novas obras enquanto as anteriores seguem inacabadas seria um tiro no pé político com forte influencia nas eleições 2026, seu partido já entra no processo eleitoral com esse prejuizo.

"Como anunciar novas obras se não terminaram as que já pagamos?" pergunta uma fonte do imprensalivre.

Se há recursos financeiros deixados pela gestão anterior e a atual administração não conclui as obras, isso indica falhas de gestão.

A população associará novas promessas ao risco de nova paralização.  

A maresia agrava o problema das estruturas inacabadas deterioram-se rapidamente, gerando desperdício de dinheiro público.

Opositores usarão as obras abandonadas como prova de "incapacidade gerencial".

 O tema virou moeda política (oportunidade para oposição atacar ou base defender-se.  

A Imprensa local independente e os vereadores é a ferramenta mais eficaz para manter o tema vivo, se não houver cobertura consistente, a pressão se dissipa.

"Qual o destino dos recursos deixados pela gestão Magalhães?"  

Populações diretamente afetadas dificilmente esquecerão, o eleitorado tende a punir mais o gestor atual (responsável pela conclusão) do que o ex-prefeito.

Se Borges não resolver o problema, será associado à ineficiência.

Se as obras não forem retomadas até meados de 2025, tornar-se munição eleitoral intransponível em 2026.

O prefeito atual tem mais a perder, mas a responsabilidade da Câmara de Vereadores, precisam manter o tema na agenda com fatos, não apenas discursos, e punição se for o caso.