"Time que está ganhando não se mexe": A esquina da cultura do ex-prefeito Edson Magalhães não cabe puxadinho político, entenda porque
Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre desde 1993
Opinião do editor
"Time que está ganhando não se mexe"
O Sucesso Consolidado do evento ``Esquina da Cultura´´ se tornou uma referência turística comprovada, atraindo tanto o público local, Grande Vítória, região serrana, vários municípios e de outros estados, especialmente durante a baixa temporada - um período crucial para a economia do turismo.
Fórmula Vencedora com formato (decoração diferenciada, múltiplos palcos com várias atrações, ambiente familiar tranquilo) conquistou o público e "caiu na graça". Isso é um ativo valioso.
Trabalho na imprensa de Guarapari desde 1987 quando comecei na extinta Rádio Carioca/Gaeta-am e outras emissoras, em 1993 veio nosso imprensalivre impresso, já vi de tudo um pouco, e sei que existe um risco político significativo principalmente com as eleições 2026.
A tentativa de alterar substancialmente o projeto ("mexer", fazer "puxadinho") apenas porque foi implementado por um governo anterior (Edson Magalhães) é mudar algo que funciona bem e é popular, isso é arriscado.
Custo Político Elevado ("Carta Fora") qualquer ação que prejudique um projeto bem-sucedido e querido pela população, moradores, turistas e comerciantes pode gerar forte rejeição e se tornar um grande ponto negativo nas eleições de 2026, o desgate pode ser grande para o jovem prefeito e seu partido.
A população perceberia claramente que a mudança foi motivada por disputa política, não pelo bem público.
Alterações mal planejadas ou motivadas por vaidade ("puxadinho") têm o potencial real de "acabar" com esse projeto turístico de grande sucesso e importância econômica e alto custo político.
A manutenção do projeto exige "muita responsabilidade" por parte do governo atual, o patrimônio turístico construído precisa ser preservado.
A abordagem mais sensata é manter a essência e o formato já bem-sucedido do evento.
Melhorias podem (e devem) ser feitas, mas de forma incremental, ouvindo o público e os agentes turísticos, não por capricho político ou desejo de "colocar a própria marca" de forma brusca.
Um governo sábio reconheceria o sucesso do projeto anterior, daria continuidade e até se apropriaria positivamente dele ("Este é um patrimônio da cidade que mantemos e aprimoramos"), em vez de tentar apagar a origem.
Manter e melhorar um projeto popular é um ativo político poderoso, destruí-lo ou prejudicá-lo é um passivo eleitoral enorme, como já destaquei ("carta fora nas eleições 2026").
A decisão deve ser pautada pelo que é melhor para o turismo, a economia local e a população de Guarapari, não por disputas partidárias.
Minha opinião traz um alerta muito claro e fundamentado sobre os perigos da interferência política desnecessária em uma política pública bem-sucedida e popular, como a "Esquina da Cultura".
O projeto é apresentado como um caso claro de "se não está quebrado, não conserte", especialmente quando o "conserto" tem motivações políticas e não técnicas.
A continuidade e o aprimoramento cuidadoso são o caminho mais seguro para o sucesso turístico e também para o sucesso político do gestor atual.
Mexer no que funciona apenas para marcar território é um risco altíssimo com consequências potencialmente desastrosas para o turismo da cidade e para a imagem do jovem governante.

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