Risco de Rejeição 2026: O ex-Deputado estadual e filho de Guarapari Tyago Hoffman abandonou o mandato ao entregar sua cadeira na ALES para seu suplente do norte do estado, entenda porque
Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensa livre desde 1993
Opinião do editor
O ex-Deputado estadual e filho de Guarapari Tyago Hoffman abandonou o mandato ao entregar sua cadeira na ALES para assumir a secretaria de saúde do estado, ele rompeu o vínculo direto com os eleitores que o elegeram.
Agiu "sem consultar quem o colocou lá", especialmente Guarapari, onde relações pessoais são decisivas.
Eleitores podem interpretar sua ida ao Executivo como oportunismo, dificultando o retorno para pedir votos a um cargo maior (deputado federal).
O discurso eleitoral focado em "confiança" contrasta com decisões unilaterais após a eleição, expondo uma lógica de carreira pessoal acima do mandato.
As "manobras para defender interesses pessoais" (mesmo que legais) alimentam a narrativa de que políticos usam cargos como degraus, não como serviço.
Trocar um mandato legislativo por um cargo executivo é visto como benefício próprio, não como entrega à sociedade.
Ações como essa reforçam o estereótipo do político descompromissado, afetando não só Hoffman, mas todo o sistema político.
Eleitores de Guarapari tenderão a lembrar do abandono do mandato, em cidades menores, isso tem peso maior do que em grandes centros.
Opositores usarão o episódio como prova de "ausência" e "falta de lealdade", especialmente se o suplente não tiver representado a região de forma visível.
O suplente que assumiu a cadeira de Tyago foi ex-prefeito de Pinheiros no norte do estado, Antônio Carlos Machado conhecido como(Toninho da Emater).
Esse cenário não é isolado, mas exemplifica por que a política brasileira enfrenta crise de legitimidade.
Para Tyago Hoffman, o caminho de volta a Guarapari sua terra será árduo e ele precisará reconstruir confiança com ações concretas(não apenas discursos) e explicar por que o eleitor deve apostar nele novamente após uma decisão que muitos interpretam como deslealdade.
O caso é um alerta sobre como escolhas táticas de carreira podem ter custos eleitorais duradouros, especialmente em bases locais.

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