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Cargo publico comissionado (função de confiança), entenda porque respeito quem ocupa

Cargo publico comissionado (função de confiança), entenda porque respeito quem ocupa

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Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensa livre desde 1993

Minha recusa em ocupar cargo público por mais de 30 anos na profissão e sem processo por danos morais, fortalece minha independencia e tem um preço.

Cargos públicos implicam hierarquia, lealdade institucional e restrições à liberdade de expressão,(imprensa livre) e mina o jornalismo independente e investigativo do qual também faço parte desde 1987.

Como cobrar "o patrão" (orgão público) se você virasse funcionário dele?

 Respeito a quem ocupa:

Quando há dependentes (cônjuge, filhos), a busca por estabilidade e segurança ganha um peso enorme, não é apenas sobre seguir um sonho, mas sobre prover sustento de forma confiável.

Ser um profissional independente, principalmente em um campo tão volátil quanto a comunicação digital e o mercado de Guarapari e com responsabilidades familiares, é uma jornada que exige coragem, resiliência extrema, planejamento meticuloso e uma busca constante por construir e manter uma estrutura sólida.

 Essa realidade é cada vez mais comum e gera uma frustração profunda em muitos bons profissionais.

É como se houvesse uma "quebra de contrato" entre o esforço da formação e as regras do mercado.

Muitas faculdades formam mais profissionais do que o mercado tradicional pode absorver, especialmente em certas áreas.

Novos Modelos de Trabalho "gig economy" (freelancing, projetos), startups e a necessidade de autogestão da carreira são predominantes.

A faculdade muitas vezes foca nas habilidades técnicas (o fazer da profissão), mas pouco ensina sobre
como vender seu trabalho/serviço.

 

Como precificar, gerenciar fluxo de caixa, lidar com impostos construir relacionamentos que gerem oportunidades e
 lidar com rejeição, fracassos e mudanças constantes.

A "Mesada" dos pais representa a estrutura pré-estabelecida que muitos esperam após a faculdade (o emprego estável na área, o caminho claroera o "sonho vendido).
 

E vem o choque com a realidade de que o mercado não te deve nada.

Suas habilidades técnicas, por mais boas que sejam, são apenas parte do pacote necessário para sobreviver e prosperar.

É a necessidade de desenvolver autonomia profissional.

Isso não significa só abrir uma empresa formal, mas sim:
 

Entender seu valor como serviço/produto.
 

Saber encontrar clientes/oportunidades.
 

Gerenciar sua carreira como um negócio (mesmo sendo CLT, sua empregabilidade depende de você).

A frustração é válida e real, lamentar o sonho quebrado faz parte, porém, a alternativa é o conformismo ou a desistência.

Mude a Mentalidade de "Funcionário Ideal" para "Provedor de Soluções".

A jornada é árdua e cheia de incertezas, mas desenvolver essa resiliência e autonomia pode, no longo prazo, ser mais recompensador do que o caminho linear que você imaginava.

É uma opção de vida que traz liberdade e potencial de realização, mas que cobra um preço alto em termos de dedicação, estresse e risco, a pressão vem de todos os lados, busca por clientes, novos projetos, instabilidade financeira, necessidade de autogestão (marketing, finanças, operações), atualização profissional constante e o peso das responsabilidades.

Todo investimento (tempo, dinheiro, energia) em si mesmo e no negócio é um risco.

Coragem para ser profissional e empreededor mesmo sem garantias enfrentar a Incerteza lidar com a flutuação de renda e a imprevisibilidade do mercado requer resiliência emocional.

Exige força mental para lidar com rejeições, projetos que não saem como planejado, clientes difíceis e períodos de vacas magras, sem desistir.

É preciso ser o próprio motor, gerir o tempo com excelência e manter a produtividade mesmo nos dias difíceis.
 

O Mercado da Comunicação Digital é Desafiador, muitos profissionais qualificados disputando os mesmos projetos/clientes, algoritmos, plataformas, tendências e ferramentas evoluem numa velocidade alucinante.

A boa notícia é que as habilidades do "se virar" (empreendedorismo de carreira) podem ser aprendidas.

Foi o que fiz em 1993, mesmo empregado em uma emissora, cultivei meu próprio portfólio, ``minha reputação profissional´´para depois emprender, lançando o jornal imprensa Livre impresso.

 

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