Movimentação rumo a 2026: Vereadores de Guarapari estão reposicionando suas carreiras políticas, mirando cargos superiores (ALES ou Câmara Federal), entenda
Por Carlinhos DJ, jornalista editor do imprensalivre desde 1993
Opinião do editor
A corrida em Guarapari já começou nos bastidores, e a gestão municipal será o centro do furacão.
Vereadores estão claramente reposicionando suas carreiras políticas, mirando cargos superiores (ALES ou Câmara Federal).
Os encontros sigilosos indicam que as estratégias já estão sendo desenhadas – quem fica no município, quem "pula" para cargos maiores, e como usar a máquina ou as críticas a ela.
Isso gera competição interna, alianças voláteis e menos foco em pautas municipais.
A busca por visibilidade estadual levará a discursos mais agressivos e polarizados ("inflamados"), especialmente contra adversários ou para capitalizar insatisfações.
A Câmara pode ficar refém de jogos eleitorais, com votações estratégicas e dificuldade para aprovar projetos de longo prazo.
O prefeito e seu grupo enfrentam um dilema, se a gestão for bem avaliada, pode impulsionar aliados rumo a ALES/Câmara Federal.
Se houver desgaste, será o alvo perfeito para ambiciosos de todos os lados.
O desempenho do prefeito e seu grupo será o grande combustível da campanha:
Será usado como plataforma por aliados que buscam ascensão ("fizemos parte do sucesso").
Muitos pré-candidatos do mesmo espectro disputando votos similares na ALES/Câmara Federal podem diluir forças e beneficiar adversários.
A competição acirrada entre aliados (ex.: vários vereadores do mesmo partido querendo uma vaga na ALES) gera conflitos, desgaste e pode romper alianças.
Pré-candidatos precisarão se diferenciar, muitas vezes atacando até colegas de partido ou a gestão municipal (se não forem do grupo do prefeito), criando um ambiente ainda mais hostil.
A partir das convenções partidárias os discursos mais extremados para mobilizar bases e ganhar mídia com ataques diretos a figuras-chave (prefeito, vereadores rivais).
Risco de a Câmara virar palco de embates eleitorais, prejudicando seu papel fiscalizador e legislativo.
A "temperatura alta" é inevitável.
O desafio para os atuais ocupantes do Executivo e Legislativo será gerir a cidade em meio a uma guerra política precoce – onde cada decisão administrativa será vista através das lentes de 2026.
Vereadores em ascensão precisarão equilibrar apoio crítico ao prefeito com seu próprio projeto de poder.
O risco de paralisia e conflito é real, os eleitores devem ficar atentos aos discursos que priorizam carreiras pessoais em detrimento de um mandato.

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